“Programa Desconstruções Construtivas! ”
Você tenta agradar e faz tudo o que pedem, cuidando dos detalhes, muitas vezes fazendo a mais do que precisaria, e mesmo assim nada disso parece ser o bastante?
Todos nós sabemos o quanto é importante termos a validação e aprovação daqueles que consideramos importantes para nós, e para isso muitas vezes nos disponibilizamos 110% para todas as demandas colocadas por essas pessoas, e ainda assim, essa aprovação parece não vir, ou quando vem, acontece em pequenas parcelas.
Talvez isso aconteça com seu pai, sua mãe, com ambos, com a namorada (o), talvez até com seu grupo de amigos ou colegas de trabalho. Não importa em que círculo isso ocorra, são situações que nos marcam muito mais do que provavelmente deveriam, e acabamos carregando um peso extra, muitas vezes sem nem sequer saber o motivo.
Relações humanas são muito dinâmicas, e trocas justas precisam acontecer para que elas possam ser harmônicas, e para tal, precisamos ser flexíveis e saber quando ceder e quando dizer não. Tem que ser como uma via de mão dupla, e se só um lado participa, isso se torna uma coisa diferente.
Nessa busca por aprovação e validação, acabamos nos submetendo a relações que são muito mais determinadas pelo outro do que por nós, o que naturalmente causa um desequilíbrio, e isso gera situações onde nos tornamos muito convenientes por estarmos sempre servindo as necessidades alheias enquanto as próprias ficam de lado ou anuladas.
Mas então, e aí? O que pode se fazer a respeito disso? Podemos começar nos perguntando: até que pondo faz sentido continuar vivendo em função do que os outros têm a dizer sobre nós, ou do que acham da gente?
O medo de romper com essas pessoas que colocamos em um pedestal é muito grande, é quase como se precisássemos da validação deles para poder viver, mas na realidade, tudo o que precisamos é justamente romper com esse tipo de vínculo, e sermos nós aqueles que estabelecerão um novo tipo de relação, baseado em respeito mútuo e equilíbrio.
É nessa hora que o autorrespeito começa a falar mais alto!
Deixe um comentário